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05/07/2010 - Creche inaugurada em Paraisópolis teve participação da JF

Os moradores da favela de Paraisópolis, capital, ganharam ontem (4/7) uma nova creche com capacidade para atender até mil crianças carentes da região. Graças à doação de R$ 95 mil pela Justiça Federal, foi possível equipar a cozinha com instalações modernas. “Com essa parceria temos hoje a maior cozinha industrial de São Paulo numa creche, talvez até do Brasil”, disse o reverendo Aldo Quintão, presidente do Instituto Anglicano, entidade responsável pela obra.

Além dos recursos da Justiça Federal, o Instituto também recebeu doações de empresas privadas e pessoas físicas ligadas à Igreja Anglicana. Ao todo foram investidos R$ 2,6 milhões num prédio com 3.700 m2 de área construída. No caso da Justiça Federal, os R$ 95 mil doados são provenientes de delações premiadas e bazar beneficente realizados pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Entre os convidados presentes à inauguração estavam as atrizes Regina Duarte e Gabriela Duarte. “Essa obra é um exemplo de cidadania. A iniciativa da Justiça Federal em colaborar foi uma inovação que deveria ser imitada por todos os juízes do Brasil e do mundo. Fico entusiasmada em perceber que a Justiça pode caminhar junto com a população para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, disse Regina. Gabriela Duarte também se mostrou surpresa com a participação do judiciário na obra. “Fiquei muito feliz em saber que um juiz pode decidir dessa forma, numa iniciativa que é tão necessária”.

A gerente da empresa PriceWaterHouse, Jussara Oliveira, fez voluntariamente a auditoria dos valores recebidos pelo Instituto Anglicano e confirmou que todos os valores foram adequadamente aplicados. Sobre a participação da Justiça Federal disse ser uma iniciativa excelente. “É o que o país está precisando. Com a destinação dessa verba, a Justiça contribuiu fazendo caridade para quem mais precisa. É de grande importância para a população e para a humanidade”.

 Para o juiz federal Fausto Martin De Sanctis, o contato da Justiça com outros órgãos públicos é essencial na viabilização de projetos sociais. “Esse trabalho acaba contribuindo indiretamente para fomentar a credibilidade das ações da Justiça Federal. A ideia é tornar o processo penal mais útil”.

Próximo de se tornar desembargador federal pela 3ª Região, De Sanctis falou sobre o novo desafio na carreira. “O importante é entrar (no tribunal) e agir sempre com o mesmo espírito público, além de reforçar, a partir de experiências que consegui agregar, as ações sociais eventualmente realizadas pela 1ª Instância [...]. Num tribunal superior é possível entender todo o processo e reafirmar sua coerência e legitimidade. Espero que tudo isso (destinação de verbas, por exemplo) seja uma semente que frutifique com ações de outros colegas, tornando o processo penal um sistema totalizador”. (RAN)

Publicado em 19/01/2018 às 17h17 e atualizado em 25/11/2024 às 14h37