Terminou no dia 29/6 a primeira etapa do treinamento da equipe de servidores e juízes que atuarão no Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 3ª Região – o iJuspLab, localizado na capital. O curso foi ministrado pelo professor Álvaro Gregório e teve como objetivo ensinar aos participantes conceitos de “design thinking” para a área de serviços - abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa. 

“O ‘design thinking’ é uma forma de enxergar problemas complexos e as soluções com foco no indivíduo. É uma metodologia que consegue reunir pessoas com formação em diferentes áreas para atuarem juntas, cada uma na sua especialidade, o que é muito produtivo“, afirmou Álvaro Gregório.

Com carga horária de 16h, o curso apresentou metodologias para inovação; técnicas para definição de problemas; identificação do usuário (público-alvo); geração de ideias; e a elaboração de protótipos com as soluções encontradas. Os participantes foram divididos em três grupos e, ao final do treinamento, cada equipe apresentou um projeto para posterior implantação na JFSP.

De acordo com o juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, as atividades do Laboratório serão realizadas de forma contínua. “Retomaremos com a segunda parte desse curso no mês de agosto. A intenção é termos nossa equipe de inovação preparada para desenvolver, gerir e testar outros projetos aqui no Laboratório”, explicou o magistrado. 

“Estamos felizes por chegar ao final do nosso primeiro curso com resultados tão satisfatórios. Aprendemos técnicas que vão nos ajudar a melhorar a prestação do serviço, envolvendo os atores que estão lidando com o problema diretamente. É uma forma de pensar que nos possibilita oferecer um serviço de excelência ao usuário”, ponderou a juíza federal Luciana Ortiz Zanoni, vice-diretora do Foro.

Para o servidor Sérgio Tinoco Filgueiras, a participação no evento superou suas expectativas. “Acho que esse movimento de inovação é muito importante. Espero que isso se perpetue e seja realmente o ponto de partida de uma mudança maior na Justiça Federal”.

A servidora Ana Lúcia Pereira falou sobre a oportunidade de trocar ideias e aprender com pessoas de diferentes áreas. Para ela, a possibilidade de desenvolver projetos e colocá-los em prática, de forma objetiva e sem burocracia, são pontos que merecem destaque no curso.

Na opinião da participante Cíntia Miluzzi, o que ela mais gostou no treinamento foi o fato de ter fugido do padrão de outras apresentações de que já participou. “Além disso, foi muito produtivo, pois conseguimos em um curto espaço de tempo criar projetos que podem transformar a Justiça”, ressaltou a servidora. (JSM)

Fotos: Jefferson Messias