A Diretoria do Foro da Justiça Federal - Seção Judiciária de São Paulo – iniciou, em maio de 2016, um ambicioso programa de gestão baseado na construção coletiva e inovadora de ações que promovam mudanças na operacionalidade das atividades administrativas, propiciando melhores resultados ao serviço público prestado.
O serviço público com visão estratégica hoje é uma realidade em todos segmentos de Justiça. No âmbito da Justiça Federal, os Tribunais Regionais Federais implementaram departamentos de Gestão Estratégica e Escritórios de Projetos capazes de conduzir os trabalhos da estrutura necessária à governança da estratégia.
Nos últimos anos, tem sido realizado um amplo trabalho de levantamento de dados estatísticos que possibilitam o mapeamento quantitativo das atividades da Justiça Federal de 1º e 2º Graus. Esses números têm subsidiado a construção anual do Planejamento Estratégico do Judiciário. Contudo, isso nem sempre reflete os reais problemas a serem enfrentados, não produzindo, então, os efeitos almejados em termos de melhora no serviço público.
A fim de diminuir essa distância entre os atores responsáveis pelo cumprimento das metas e seus formuladores, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Política Nacional de Priorização do Primeiro Grau, tem implementado ações para que o diagnóstico da governança da Justiça Federal considere a voz de importantes atores da implementação do serviço judiciário – juízes e servidores.
O Tribunal Regional Federal desenhou um modelo de Governança Colaborativa da Justiça Federal da 3ª Região, com estabelecimento dos princípios da rede colaborativa, estratégia e sistemas gestores, destacando que a “rede colaborativa corresponderá à estrutura viva da governança da JF da 3a Região, por meio da qual ocorrem as articulações para realização do planejamento e avaliação da estratégia, bem como a comunicação institucional nos vários níveis internos (pessoas, unidades, grupos formalmente constituídos, entre outros) e externos a fim de promover condições e gerar subsídios para a execução e monitoramento dos planos de ação.